Só o primeiro classificado de cada um dos grupos da qualificação europeia se apura directamente para o Mundial 2018, restando ao segundo da hierarquia o acesso ao play-off. No Grupo G, só os actuais "ocupantes" dos dois lugares cimeiros parecem ainda encerrar algum interesse, com a dúvida a permanecer em aberto: Espanha ou Itália, qual destas potências continentais irá impor-se?

A 5.ª jornada desta fase de apuramento não foi mais do que uma paragem adicional no passeio tranquilo das duas selecções. Em Gijón, a Espanha de Julen Lopetegui atropelou Israel, o terceiro classificado, com um esclarecedor 4-1 (golos de David Silva, Vitolo, Diego Costa e Isco, atenuados pelo ponto de honra de Rafaelov), cavando um fosso mais profundo para o resto da concorrência (Itália é um caso à parte).

Nesta altura, “La Roja” soma já 13 pontos, tantos quantos têm os italianos, depois do triunfo sobre a Albânia, em Palermo (2-0). De Rossi inaugurou o marcador de penálti, aos 12’, antes de Immobile confirmar a vitória com um cabeceamento certeiro, ao segundo poste (71’), num jogo que esteve interrompido na sequência do lançamento de petardos por parte de alguns adeptos albaneses.

No Grupo I, um golo solitário de Kalinic, aos 38’, foi suficiente para manter a Croácia como líder isolada (1-0 à Ucrânia), com três pontos de vantagem sobre o perseguidor directo, a Islândia. Os nórdicos, uma das sensações do Euro 2016, venceram fora de portas os “novatos” do Kosovo (1-2) e aproveitaram o deslize dos ucranianos, que viram a Turquia aproximar-se, graças a um “bis” de Tosun frente à Finlândia (2-0).

Quanto à Sérvia, capitalizou o empate entre Irlanda e País de Gales (0-0) para assumir a liderança do Grupo D, depois de uma vitória na Geórgia por 1-3, num encontro em que operou uma reviravolta.