O amor em tempo de Jogos: jogadora de râguebi pedida em casamento pela namorada

Isadora Cerullo, jogadora brasileira de râguebi foi surpreendida pela sua namorada, voluntária nos Jogos Olímpicos.

O amor entre as duas foi celebrado por todos os que foram também apanhados de surpresa
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O amor das duas foi celebrado por todos os que foram também apanhados de surpresa Reuters
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A voluntária contou com a ajuda dos seus colegas para fazer o pedido durante a cerimónia de entrega de medalhas Reuters
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A resposta foi sim Reuters

A surpresa que Isadora Cerullo, jogadora brasileira de râguebi, apanhou foi tão grande como a dos muitos espectadores e jornalistas que assistiam nesta segunda-feira à cerimónia de entrega de medalhas do râguebi. O Brasil estava fora do pódio mas acabou por brilhar com este momento inesperado que arrancou um aplauso colectivo.

Foi quando a Austrália, a Nova Zelanda e o Canadá recebiam, respectivamente, as medalhas de ouro, prata e bronze, que Marjorie Enya, uma voluntária nos Jogos, aproveitou a ocasião e o facto da sua namorada, jogadora da selecção brasileira, que ficou em nono na competição, estar ali para a pedir em casamento, apanhando todos de surpresa.

Marjorie Enya contou com a ajuda de outros voluntários e pegou no microfone e fez o pedido, rodeada de balões.

As objectivas que se apontavam então para as selecções que celebravam os títulos olímpicos viraram-se assim para as duas mulheres, que partilharam o momento de amor. A resposta de Cerullo, conhecida no Brasil como Izzy, foi positiva e a festa fez-se no estádio Deodoro.

À falta de alianças, improvisaram-se uns anéis com uma fita. Trocaram-se beijos e fez-se a festa.

É mais um momento que fica para a história nestes Jogos num país onde tantas vezes a homofobia se faz sentir. De lembrar que o Brasil permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo apenas desde 2013 

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