Gonçalo Frota vence Grande Prémio Carlos Porto 2016 do Festival de Almada

Jornalista foi distinguido no espectáculo de encerramento do Festival de Almada pelos textos publicados no PÚBLICO.

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Miguel Manso

O jornalista Gonçalo Frota recebeu esta terça-feira o Grande Prémio Carlos Porto 2016, no espectáculo de encerramento do Festival de Almada, pelos textos publicados no PÚBLICO.

Em comunicado divulgado pela câmara almadense, o júri "destacou a aprofundada cobertura que Gonçalo Frota fez de vários espectáculos do Festival de Almada".

O prémio, que toma o nome do crítico de teatro e dramaturgo Carlos Porto, falecido em Outubro de 2008, "destina-se a galardoar a autor do melhor texto, ou conjunto de textos, publicados na imprensa portuguesa e estrangeira, tendo por objecto o Festival de Almada".

Além do Grande Prémio Carlos Porto, foram atribuídos os prémios Carlos Porto para a imprensa especializada e Carlos Porto para a imprensa generalista.

O Prémio Carlos Porto — Imprensa Generalista foi entregue a António Marques, pelos textos publicados no jornal Raio de Luz, "destacando o facto de se tratar de uma publicação regional".

O Prémio Carlos Porto — Imprensa Especializada foi atribuído a Osvaldo Obregón, pelo texto publicado na Revista ADE, "no qual faz uma ampla retrospectiva sobre o Festival de Almada".

Foram ainda atribuídas Menções Honrosas a Manuel Xestoso, pelos textos publicados no Teatro Crítico Universal, Claudia Galhós, pelo texto publicado no semanário Expresso, e a Juan Ignacio Garcia Garzón, pelo texto publicado no diário espanhol ABC.

O júri deste ano foi constituído por Miguel Ribeiro, representante da Câmara Municipal de Almada, que presidiu, Francisco Belard, pelo Clube de Jornalistas, Luís Pacheco Cunha, pelo CENA-Sindicato dos Trabalhadores do Espectáculo, do Audiovisual e dos Músicos, Anabela Natário, pelo Sindicato dos Jornalistas, e Tiago Torres da Silva, pela Sociedade Portuguesa de Autores.

A cerimónia de entrega realizou-se na Escola Básica Integrada Dom António Costa, em Almada, no final do espectáculo de encerramento, a comédia Sonho de Uma Noite de Verão, de William Shakespeare, pela companhia galega Voadora.

A programação da 34.ª edição do Festival envolveu 44 produções de teatro, dança e música, 27 das quais espectáculos de sala. Destes, 13 foram criações portuguesas, cinco delas em estreia.

Espectáculos e animação de rua, concertos, exposições e debates foram outras das propostas do Festival, que este ano homenageou o artista plástico, cenógrafo e figurinista António Lagarto.

Organizado pela Companhia de Teatro de Almada (CTA) e dirigido pelo director da companhia, Rodrigo Francisco, o certame está orçado em 820 mil euros — 257 mil investidos pela câmara local, 363.000 resultantes de parcerias e de receitas próprias do certame, e 200 mil com origem nos subsídios atribuídos pela Direcção-Geral das Artes (metade do financiamento da DGArtes à companhia).

Os espectáculos de sala decorreram na Casa da Cerca/Centro de Arte Contemporânea, no Teatro Municipal Joaquim Benite, Teatro-Estúdio António Assunção, na Incrível Almadense e no Fórum Romeu Correia - em Almada -, e no Teatro Taborda, Teatro Nacional D. Maria II e Centro Cultural de Belém (Lisboa).

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