Está a chegar um novo festival de arte e tecnologia: o The New Art

De 3 a 10 de Novembro Lisboa vai receber projectos de artistas portugueses e internacionais que trabalham a partir da ciência e da tecnologia.

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Miguel Palma é um dos artistas portugueses que participam no festival NFS - Nuno Ferreira Santos

Acontecerá de 3 a 10 de Novembro, em Lisboa, chama-se The New Art, e é um novo festival internacional de novos media, pós-Internet e a Internet das coisas, que explorará a inovação cognitiva nas artes contemporâneas, apresentando projectos de artistas portugueses e estrangeiros que desenvolvem a sua actividade tendo como ponto de partida a tecnologia e a ciência. A curadoria do evento é do artista e produtor António Cerveira Pinto e a organização é da Ocupart – Arte em espaços improváveis.

O New Art pretende tornar-se num dos nós da rede mundial de festivais culturais que estão orientados para a 4.ª revolução industrial (indústria 4.0) com especial enfase na localização estratégica de Lisboa enquanto plataforma europeia de aproximação criativa entre a América, a África e o Oriente. O festival irá apresentar obras de arte em espaços do centro de Lisboa, com presença em montras de lojas do Chiado, do Museu Nacional da História Natural e da Ciência ou no Mercado TimeOut, entre outros.

Serão expostas obras de artistas portugueses como André Sier, Carlos Noronha Feio, Leonel Moura, Margarida Sardinha ou Miguel Palma e de nomes internacionais como Eva & Franco Matte, Lynn Hershman Leeson, Mateusz Herczka, Miza Coplin ou John Klima. Serão também exibidas obras do novo imobiliário electrónico da cidade e nos seus ecrãs de smart signage – vídeo painéis, tomis, etc. – assim como na Internet e suas redes sociais, destacando-se neste segmento do festival o lançamento de uma plataforma de realidade aumentada denominada Second City.

Haverá também um concerto de live coding pelos artistas Alexandra Cárdenas e Ryan Kirkbride com o título de Flaneuse. Neste concerto-performance a colombiana Alexandra Cárdenas recorre ao ambiente de programação denominado SuperCollider e à linguagem TidalCycles para descrever os padrões da sua música, enquanto que o inglês Ryan Kirbride apresentará uma linguagem semi-improvisada de live coding, o FoxDot, combinando a manipulação de samples e sons digitalmente sintetizados.

No último dia, a 10 de Novembro, realizar-se-á um seminário sobre a inovação cognitiva nas artes contemporâneas, com a participação de oradores de várias nacionalidades, entre eles artistas e representantes de empresas de tecnologia. A programação completa será revelada nas próximas semanas.

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