A África lusófona no cinema, em Londres

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Ciclo de filmes e encontros na Queen Mary University a partir de hoje.

O pretexto é a passagem dos 35 anos sobre a descolonização dos países africanos sob dominação portuguesa, data que vai ser assinalada em Londres, no cinema Alfred Hitchcock da Queen Mary University, com um ciclo de filmes de realizadores de expressão lusa.

Entre 9 e 13 deste mês, o Departamento de Língua Portuguesa daquela universidade, com o apoio do Instituto Camões, promove um ciclo de filmes e de encontros, distribuídos em jornadas focadas em cada um dos PALOP. Abre com a Guiné-Bissau e com três filmes de Flora Gomes ("Mortu Nega", "Os Olhos Azuis de Yonta" e "Nha Fala").

Seguem-se, no dia 10, São Tomé e Príncipe ("Mionga Ki ôbo - Mar e Selva", de Ângelo Torres) e Cabo Verde, que será visitado através do olhar de Francisco Manso, realizador que aí rodou "O Testamento do Senhor Napumoceno" e "A Ilha dos Escravos" e que estará presente na sessão para um encontro com os espectadores. O cinema angolano estará representado, no dia seguinte, pelos filmes "Na Cidade Vazia", de Maria João Ganga, e "O Herói", de Zézé Gamboa.

Caberá a Moçambique a atenção maior do programa. Os realizadores Margarida Cardoso e Joaquim Leitão apresentarão os seus filmes: "Natal 71", "A Costa dos Murmúrios" e "Kuxa Kanema, o Nascimento do Cinema", no caso da primeira; "20,13: Purgatório", no caso de Leitão. O programa encerra com adaptações ao grande ecrã de livros de Mia Couto: "Tatana", que João Ribeiro e Gonçalo Galvão Teles realizaram sobre argumento deste último e do escritor; e "Terra Sonâmbula", de Teresa Prata.

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