Juiz ordena prisão preventiva de Carlos Menem

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Carlos Menem estava em prisão domiciliária desde 7 de Junho DR

Um juiz federal argentino acusou hoje formalmente o ex-Presidente Carlos Menem pela sua participação no caso de corrupção ligado à venda de armas ilegais à Croácia e ao Equador, entre 1991 e 1995, ordenando igualmente a sua prisão preventiva.

O juiz Jorge Urso acusou o ex-chefe de Estado, no poder entre 1989 e 1999 e em prisão domiciliária desde 7 de Junho, de ser o "chefe de uma associação ilícita".O magistrado decidiu igualmente ordenar a prisão preventiva do ex-ministro da Defesa, Antonio Ermán Gonzalez, e do antigo chefe das Forças Armadas, o general Martin Balza. Os dois são acusados, nomeadamente, de serem os organizadores desta associação.
Entre 1991 e 1995 a Argentina vendeu ilegalmente 6500 toneladas de armas à Croácia, envolvida numa guerra com a Jugoslávia, e cerca de 75 toneladas de equiamento ao Equador, que na altura mantinha um conflito com o vizinho Peru. A venda de armas aos dois países estava interdita em função de um embargo em vigor decretado pelas Nações Unidas.
De acordo com as investigações judiciais, a venda de armamento terá resultado em comissões de várias dezenas de milhares de dólares.

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