Paulo Portas preocupado com o aumento da violência em Lisboa

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Portas aproveitou o jantar para realizar um inquérito junto dos taxistas sobre a situação de Lisboa António Cotrim

Paulo Portas, o candidato popular à Câmara Municipal de Lisboa, afirmou ontem, num jantar com taxistas da cidade, estar preocupado com o aumento da violência na capital e deixou alguns "recados" a João Soares, o actual presidente da autarquia, e a Santana Lopes, o candidato social-democrata.

O líder popular mostrou-se ainda bastante satisfeito por o PP estar, na sua opinião, a liderar o debate na campanha para a autarquia lisboeta. A insegurança, a situação no Parque Mayer, o debate sobre o elevador do Castelo, a requalificação urbana e até os "graffiti" são os principais problemas que Paulo Portas identifica em Lisboa, noticia a Lusa.O candidato popular pediu uma "oportunidade para se sentar na cadeira" do actual presidente da autarquia, João Soares, e conquistou a plateia com os resultados de um inquérito realizado junto dos taxistas convidados, concluindo que a sua maior preocupação é a segurança.
"Sou o único político que defende claramente que se deve instalar nos carros um sistema de vídeo-vigilância", disse o candidato.
Mais de 50 por cento dos taxistas defenderam ainda menos burocracia na transmissão dos alvarás, enquanto que a criação de mais corredores "BUS" na cidade foi apoiado por 91 por cento dos motoristas de táxi.
Para além da apresentação dos dados do inquérito, Portos aproveitou ainda o jantar para enviar recados ao actual presidente da Câmara, João Soares, e ao candidato social-democrata, Santana Lopes. O líder popular acusou Santana Lopes de procurar protagonismo à custa da campanha para "se sentar na cadeira do presidente do seu partido, Durão Barroso". "Porque é que Santana Lopes não apresenta ideias? Porque não quer governar Lisboa, só o partido dele. O Santana Lopes quer sentar-se na cadeira do Durão Barroso, mas isso não é um problema de Lisboa", disse Portas.
O líder popular explicou ainda aos taxistas que o voto "pode ser um prémio ou um castigo e uma lição". Apelando ao voto no PP, Portas terminou a dizer "que os portugueses estão sempre a queixar-se dos políticos, mas votam sempre no mesmo".

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