Linha para grávidas, USF privadas e centros para atender casos não urgentes. As principais medidas do plano de emergência

“O nosso objectivo é qualificar e esgotar toda a capacidade no SNS”, afirmou Luís Montenegro, na apresentação do Plano de Emergência, que inclui USF privadas e mais 900 vagas para médicos de família.

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Plano de emergência para a saúde está dividido em cinco eixos estratégicos e tem mais de 50 medidas Matilde Fieschi
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São cinco os eixos estratégicos que o Governo apresentou, nesta quarta-feira, no Plano de Emergência e Transformação do SNS, com medidas organizadas em urgentes (com resultados nos próximos três meses), prioritárias (até ao final do ano) e estruturantes (dois anos). “São 16 programas transversais” com mais de 50 medidas, anunciou o primeiro-ministro na conferência de imprensa, divididos pelos eixos "Resposta a Tempo e Horas", "Bebés e Mães em Segurança", “Cuidados Urgentes e Emergentes”, “Saúde Próxima e Familiar” e “Saúde Mental”. “O nosso objectivo é qualificar e esgotar toda a capacidade no SNS”, afirmou Luís Montenegro, abrindo ainda assim várias portas à colaboração, "em regime de complementaridade", com os sectores social e privado. O ponto de partida, segundo enfatizou Luís Montenegro, é "muito problemático". Em Abril, contavam-se mais de 266 mil inscritos para cirurgia, dos quais cerca de 74.500 já tinham ultrapassado os tempos máximos de espera garantidos. Destes, 9374 utentes aguardavam por cirurgias oncológicas. Por outro lado, dos 891 mil inscritos para consulta, mais de 454 mil já tinham ultrapassado o tempo máximo de espera.

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