Terry Anderson (1947-2024), o repórter que suportou 2454 dias como refém do Hezbollah

O ex-correspondente da AP em Beirute não quereria ser lembrado pelo que de mais terrível lhe aconteceu, mas admitia que os danos provocados pelo cativeiro nunca o largaram.

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Terry Anderson na conferência de imprensa depois da sua libertação, a 4 de Dezembro de 1991, em Damasco Reuters
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O norte-americano Terry Anderson viveu o pior pesadelo de qualquer jornalista que escolhe trabalhar numa zona de guerra: depois de três anos como correspondente da Associated Press em Beirute, foi raptado e passou seis anos e nove meses a ser notícia, em vez de escrever notícias. Foram 2454 dias que fizeram do seu o mais longo cativeiro das mais de cem vítimas da chamada crise dos reféns no Líbano. A notícia da sua morte, depois de uma cirurgia ao coração, foi dada pela filha Sulome Anderson, que nasceu quando o pai era prisioneiro.

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