Houve um “aproveitamento propositado da ambiguidade” sobre IRS, diz Alexandra Leitão

PS pediu debate de urgência sobre a redução adicional do IRS de apenas 200 milhões de euros e queria que fosse o ministro das Finanças a responder. IL promete proposta para novo corte de 1700 milhões

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Joaquim Miranda Sarmento na intervenção que fez no Parlamento durante o debate sobre o Programa do Governo ANTÓNIO COTRIM/LUSA
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Ninguém, na oposição, se atreveu a acusar o Governo de mentir na questão da verdadeira redução final do IRS, mas há pelo menos a certeza assumida de que o executivo não quis esclarecer o real alcance da medida e preferiu manter o élan de que irá reduzir mais este imposto do que fez o executivo de António Costa. Agora que se sabe que afinal não serão 1500 milhões de euros a acrescentar aos 1330 milhões que o orçamento deste ano já prevê, mas apenas cerca de mais 200 milhões, o debate de urgência desta quarta-feira pedido pelo PS deverá ficar marcado pelas acusações de falta de confiança (e o que isso significa para o futuro com um executivo que terá mesmo que dialogar e mostrar-se confiável) e de quebra das promessas eleitorais.

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