“Sem unanimidade, teríamos uma fractura muito grave na Igreja portuguesa”

É preciso atribuir, sem demora, compensações às vítimas, sob pena de a Igreja não demonstrar “que assumiu as suas responsabilidades”, diz o especialista em Ciência das Religiões, Paulo Mendes Pinto.

Foto
DR
Ouça este artigo
00:00
03:19

Quando se assinalou o primeiro ano da publicação do relatório da Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais de Crianças no seio da Igreja, revelando que tinha havido pelo menos 4815 vítimas menores nos últimos 70 anos, Paulo Mendes Pinto, coordenador da área de Ciências das Religiões da Universidade Lusófona, em Lisboa, disse que a Igreja tinha sido e continuava a ser "muito incapaz de lidar com esta situação" dos abusos. Essa apreciação mudou com o anúncio de hoje.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar