Juízes pedem “celeridade” a processo de Costa no Supremo Tribunal de Justiça

O novo presidente da Associação Sindical de Juízes Portugueses (ASJP), Nuno Matos, deu uma entrevista à SIC Notícias

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António Costa Daniel Rocha
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O novo presidente da Associação Sindical de Juízes Portugueses (ASJP), Nuno Matos, defende "celeridade" no processo que está em análise no Supremo Tribunal de Justiça (STJ) que visa o ex-primeiro-ministro António Costa. As diligências foram desencadeadas em Outubro do ano passado, motivaram a demissão de Costa em Novembro e prendem-se com o processo de licenciamento da empresa StartCampus em Sines.

"O que eu digo é que deve presidir a este tipo de processos alguma preocupação de celeridade porque são muito sensíveis e é bom que se resolvam rapidamente", defendeu Nuno Matos, em entrevista à SIC Notícias, este sábado à noite.

"Sinceramente, não conheço o quadro de magistrados do Ministério Público que conduz a investigação no STJ. A explicação que encontro para demora pode ser a dificuldade da própria investigação, tem que se analisar provas, tem que se chegar a alguma conclusão e isso pode ser uma coisa relativamente simples ou, se houver um conjunto de grande de indícios, tem que ser bem investigado", prosseguiu.

Na tomada de posse esta semana, o novo presidente da Associação Sindical dos Juízes disse que não há uma guerra com o Ministério Público e defendeu também que processos como a Operação Influencer tenham uma resposta rápida, para reforçar a confiança dos portugueses na Justiça.

Para reformar a justiça é preciso primeiro combater o clima de desconfiança, que acaba amplificado por muitos destes processos judiciais, mediáticos, na esfera política, sustentou.

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