Como lidar com uma “criança explosiva”?

Para percebermos melhor estas birras, diz a mãe-educadora de infância, precisamos de perceber que explosivos somos todos.

Claro, claro que a primeira reacção é recomendar um puxão de orelhas, mais autoridade, disciplina, regras, toda aquela lista supostamente milagrosa, que estamos sempre prontos a recomendar quando os filhos não são nossos. Mas isso é partir do pressuposto de que estas crianças que têm um limiar de frustração muito baixo, respondem bem a qualquer desses “tratamentos”, e que alguém fica a ganhar depois de aplicados. O que é mentira.

Para percebermos melhor estas birras, diz a mãe-educadora de infância, precisamos de perceber que explosivos somos todos, quando as circunstâncias ultrapassam a nossa capacidade de as gerir. A diferença está na forma como se explode. Algumas crianças e adultos têm “sorte” e choram, provocando nos outros uma reacção de empatia, que tende a consolar e a ajudar a resolver o problema, mas há outras que não o conseguem fazer. Dessas algumas gritam, outras guincham, atiram coisas e ainda existem aquelas que batem em si próprias ou nos outros, manifestações de desespero muito mais difíceis de aceitar. Mas se percebermos que essas explosões são sintoma desse desespero, torna-se um bocadinho mais fácil lidar com elas. Mas entre neste podcast e oiça o que temos a dizer de viva voz.


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