O Hotel Europa visita a violência na chegada da democracia

Com Luta Armada, a companhia volta o seu teatro documental para as organizações que antes e depois da Revolução recorreram a acções violentas para alcançar objectivos políticos.

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Luta Armada começa com um olhar dirigido por Mariana Sardinha, Maurícia Barreira-Neves, Mbalango, Mara Nunes, Paulo Quedas e André Amálio, do presente para o passado Filipe Ferreira
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Num dos debates para as últimas eleições legislativas, em concreto no confronto televisivo entre os candidatos do Bloco de Esquerda e do Chega, trocaram-se acusações mútuas: nas listas de um haveria antigos membros das FP-25 (Forças Populares 25 de Abril), nas do outro do MDLP (Movimento Democrático de Libertação Portugal, ligado ao Movimento Maria da Fonte), duas organizações praticantes de acções terroristas e activas no pós-25 de Abril. Em espectros políticos opostos, enquanto os primeiros queriam forçar um modelo socialista de democracia popular, os segundos pretendiam anular as mudanças democráticas trazidas pelo 25 de Abril e impedir aquilo que entendiam ser avanços na direcção de um regime comunista. Aos primeiros estava ligado Otelo Saraiva de Carvalho, aos segundos António de Spínola.

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