Shy, de Max Porter. Última oportunidade
Uma novela dentro da cabeça de um rapaz problemático na Inglaterra de meados dos anos 90.
O recurso mais utilizado pelo escritor inglês Max Porter (n. 1981), ex-editor e ex-livreiro, em Shy, o seu mais recente pequeno romance, não é de natureza propriamente narrativa, mas visual. Tão antigo como a própria escrita, e já usado muito antes da expansão global da tipografia, foi efusivamente trabalhado pelas vanguardas históricas de Novecentos (desde os dadaístas até aos portugueses da poesia experimental dos anos 60 e 70). Digamos que se trata de fazer o mensageiro participar da mensagem, ser já uma parte dela.
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