Eureka: O espaço que se encurta

Eureka não procura vias fáceis nem procura seguir receitas testadas. Inventa, portanto, corre riscos, nisso confirmando a diversificada vitalidade do cinema argentino contemporâneo.

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Nos anos 2000, os filmes de Lisandro Alonso foram um dos primeiros sintomas – com os de Lucrecia Martel – de qualquer coisa de regenerador a acontecer no cinema argentino. Los Muertos, Libertad, Liverpool, títulos que não chegaram a estrear-se comercialmente em Portugal mas foram vistos por cá, em festivais ou na Cinemateca, e se fundavam numa brutalidade contemplativa, muito dura, muito material, a par com a rarefacção narrativa e um trabalho sobre o tempo (ou sobre a “visibilidade” do tempo), características que fizeram do cinema de Lisandro Alonso um dos exemplos mais falados desse conceito, tão dado a equívocos, que é o slow cinema.

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