A agricultura portuguesa mudou e anda à procura de ser sexy

A agricultura e o mundo rural sentem-se injustiçados pelo país. A iniciativa B-Rural quer mostrar um sector moderno em culturas polémicas como a do abacate ou do olival intensivo.

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Pedro Vieira, entre os amendoais da Rota Única, no Alvito DR
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João Sardo, da JBI. Um telemóvel basta para controlar a nutrição e rega de centenas de hectares de abacateiros DR
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A tarde estava chuvosa, fria e ventosa, mas, sob a cobertura de uma das dezenas de estufas da The Summer Berry, na zona de Odemira, havia framboeseiras a florir. Milena Araújo, da área da comunicação da empresa de capitais britânicos, contraria a cor cinzenta do dia e a temperatura do ar e garante: “Esta é uma das melhores zonas do mundo para se produzir pequenos frutos.” Uma centena e meia de quilómetros para sul, em Tavira, o dia permanece escuro, mas o agrónomo João Sardo não tem dúvidas em dizer que o Algarve é um paraíso para o abacate. Pedro Vieira jurará o mesmo sobre as condições do centro do Alentejo para a produção de amêndoa e, nas imediações de Beja, o espanhol Álvaro Labella acredita tanto no potencial do olival intensivo em Portugal que crê que, em breve, o país “vai ultrapassar a produção da Itália”.

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