Há mais de 500 cardiologistas no SNS, mas alguns hospitais no interior só têm um especialista

Lacuna mais grave — um centro para intervenção no enfarte agudo de miocárdio na Cova da Beira — foi colmatada em Fevereiro. Médicos de família devem poder prescrever exames.

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A área cardiovascular com mais lacunas a nível nacional é a da reabilitação cardíaca Teresa Miranda (arquivo)
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Em 2022, havia 525 cardiologistas nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS), mas vários hospitais no interior do país tinham apenas um ou dois especialistas no quadro. Tem sido amplamente noticiado o caso do Hospital de Beja, onde desde há duas décadas dois cardiologistas, que são marido e mulher e por vezes fazem férias juntos, asseguram os cuidados e onde as vagas para novos especialistas ficam sistematicamente desertas. Mas havia então hospitais ainda em pior situação, como era o caso do de Bragança, o de Castelo Branco e o de Portalegre — todos com apenas um cardiologista no quadro. Em alguns, a situação foi-se agravando-se rapidamente nos últimos anos — por exemplo, o Hospital da Guarda passou de seis cardiologistas, em 2019, para apenas dois, em 2022. Por regiões, em todo o Alentejo, há dois anos, havia 15 cardiologistas, enquanto o Algarve dispunha de 13.

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