Duas, três, muitas Kates Middletons

Quando algo extremo acontece à família, como a morte de Diana ou o funeral da rainha, a generalidade da imprensa tradicional sabe interpretar a sua função: mobilização emocional.

Ouça este artigo
00:00
07:04

21 de Junho de 1969. Início do Verão em Londres: a cidade inundada de cores (uma invenção recente, tal como o sexo). Poucos meses antes, o último concerto dos Beatles, o primeiro voo do Concorde; poucas semanas depois, homens na Lua. Não só o fim de qualquer coisa, mas também um princípio. “Os tempos estão a mudar.” A cidade sente-o. As rádios transmitem canções com solos de cítara, plátanos despejam alergias no bairro de Westminster. Na margem do rio poeirento, ergue-se um palácio muito grande (Buckingham, 77 mil metros quadrados) construído à volta de uma senhora moderadamente pequena (Elizabeth Windsor, 163 centímetros). É a residência oficial da monarca, do seu marido Philippos Andreou Schleswig-Holstein-Sonderburg-Glücksburg e da pequena colecção de futuras manchetes e hashtags de que ambos foram progenitores.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 11 comentários