Fogo Fogo é funaná de horizontes vastos, é dança feliz, um baile muito sério

O segundo álbum, Nha Rikeza, segue a passada da estreia. Calor orgânico clássico, celebração das raízes e intervenção no presente. Funaná como centro, mas abraçando outros mundos. Admirável.

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Fazer da tradição acção, eis a missão dos Fogo Fogo Francisco Gomes Queragura
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A história, apesar de Nha Rikeza​ ser apenas o segundo álbum de originais, já vai longa, com quase uma década. No final de 2014, David Pessoa (voz, guitarra, ferrinho), João Gomes (teclas), Danilo Lopes (guitarra, cavaquinho, mandolim, vozes), Francisco Rebelo (baixo) e Edu Mundo (bateria, percussão) juntavam-se para afinar o seu funaná em sala de ensaios. Em Janeiro do ano seguinte, subiam pela primeira vez a palco. Eram um grupo nascido com objectivo bem definido: animar bailes muito dançantes enquanto banda residente da Casa Independente, em Lisboa. Assim o fizeram, com elegância e fervor. Mas não ficaram por aí.

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