Médicos de saúde pública devem ou não ter acesso à identificação dos casos de IST?

Médicos de saúde pública querem voltar a ter acesso à identificação em casos de infecções de transmissão sexual. Mas outros especialistas avisam que isso pode afastar doentes dos rastreios.

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Directora-Geral da Saúde, Rita Sá Machado, admitiu que está a ser equacionada a possibilidade de acabar com “o anonimato” nos caso de IST Daniel Rocha
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Foi depois de o aumento significativo de casos notificados de gonorreia, sífilis e clamídia em 2022 ter sido reportado e destacado pelo Centro Europeu de Controlo e Prevenção de Doenças (ECDC) que a directora-geral da Saúde, Rita Sá Machado, adiantou ao Jornal de Notícias que, entre outras medidas, está a ser equacionada a possibilidade de acabar com “o anonimato” nestes casos para que os médicos de saúde pública possam ajudar a identificar contactos de risco e, assim, travar as cadeias de transmissão. Rita Sá Machado ressalvou que esta discussão, a fazer-se, terá que incluir a Comissão Nacional de Protecção de Dados e a sociedade civil, mas a polémica estava lançada.

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