Cais do ferry foi ao fundo em Ílhavo. Travessia está a ser assegurada de autocarro

Autoridades acreditam que o incidente poderá ter ficado a dever-se a uma fissura na estrutura, mas ainda aguardam por uma auditoria técnica.

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A estrutura localizada no Forte da Barra, no município vizinho de Ílhavo, terá começado a meter água a partir de uma fissura Maria José Santana
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Os sinais de alerta começaram a surgir no final desta terça-feira, com a entrada de carros “a fazer-se já no limite”, explicou Ribau Esteves, presidente da Câmara de Aveiro, a propósito do afundamento do cais do ferryboat que faz a ligação a São Jacinto.

A estrutura localizada no Forte da Barra, no município vizinho de Ílhavo, terá começado a meter água a partir de uma fissura, mas as autoridades ainda aguardam pela avaliação dos mergulhadores para tomar conhecimento efectivo das causas que levaram a que o cais fosse ao fundo e avançar com a reparação. Entretanto, a travessia está a ser feita de autocarro.

“Estamos com uma amplitude de marés muito grande, levando a que a estrutura assente no fundo e isso poderá ter provocado uma fissura. A água começou a entrar lentamente pela fissura e foi afundado o cais”, referiu o autarca em declarações ao PÚBLICO, anunciando que irá ser feita uma auditoria, por uma equipa de mergulhadores, a fim de apurar com exactidão o que aconteceu. “Terminado o diagnóstico, será definida e implementada a solução”, acrescentou Ribau Esteves, prometendo dar nota pública dos próximos passos.

De acordo com o presidente da autarquia aveirense, “as pontes-cais são alvo de auditorias regulares” e “a última realizou-se há dois anos”. “Aconteceu ter um problema antes da nova auditoria”, apontou. Apesar de o município de Aveiro ter activado um novo ferryboat eléctrico, os cais são os mesmos que já estavam a ser utilizados pela anterior embarcação.

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