Radicalização à direita da campanha da AD

O conteúdo do que Pedro Passos Coelho disse veio recolocar a campanha da AD e puxá-la mais à direita, radicalizá-la.

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As eleições legislativas antecipadas no domingo 10 de Março serão um momento de viragem na governação em Portugal, seja qual for o partido ou coligação que vier a ganhar nas urnas. Depois de oito anos de governação do PS de António Costa, mesmo que os socialistas ganhem, a governação de Pedro Nuno Santos, o novo líder, será sempre diversa. Embora, em muitos dos temas políticos, as orientações sejam de continuidade, até porque o programa e o ideário social-democrata do partido são os mesmos, é evidente que, quer pela personalidade, quer pela geração, quer ainda pelo momento concreto em que o país vive, um governo de Pedro Nuno Santos comportará também ele mudanças, ainda que na continuidade. Uma viragem de orientação governativa que está explícita na proposta e no discurso de Luís Montenegro, líder do PSD, e da coligação pré-eleitoral Alternativa Democrática (AD), que inclui também o CDS e o PPM.

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