Novo suspeito ligado à morte de Marielle Franco detido no Rio de Janeiro

Dono do estabelecimento que recebeu, realizou o desmanche e descartou o veículo usado pelos assassinos para cometer o duplo homicídio que vitimou a vereadora e o seu motorista foi detido.

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Activista foi morta a tiro por dois homens no centro do Rio de Janeiro, em 2018 EPA/ETIENNE LAURENT
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As autoridades do Rio de Janeiro detiveram na quarta-feira um homem acusado de fazer desaparecer o carro em que a vereadora brasileira Marielle Franco foi assassinada em 2018.

“A Polícia Federal e o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (GAECO/MPRJ) prenderam o dono do estabelecimento que recebeu, realizou o desmanche e descartou o veículo usado pelos assassinos para cometer o duplo homicídio que vitimou a vereadora Marielle Franco e o seu motorista, e da tentativa de homicídio contra a assessora da parlamentar, ocorrido no ano de 2018”, indicou em comunicado a Polícia Federal brasileira.

A activista foi morta a tiro por dois homens no centro do Rio de Janeiro quando saía de uma reunião política na noite de 14 de Março de 2018.

“O acusado impediu e embaraçou as investigações de infracções penais envolvendo organização criminosa, causando sérios prejuízos à administração da Justiça e, por consequência, à busca da verdade real”, detalharam as autoridades cariocas.

O detido foi transferido para a Superintendência Regional da Polícia Federal e será encaminhado ao sistema penitenciário, onde permanecerá à disposição da Justiça. Seis anos após o fatídico evento, o crime ainda é cercado de incógnitas em relação ao seu mandante.

Até ao momento, as investigações indicam que há uma forte ligação entre os acontecimentos e grupos milicianos que lutam pelo controlo do tráfico de drogas e outras actividades ilícitas na capital do estado.

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