Sondagem: AD ganha força no eleitorado jovem, CDU recupera terreno nos pensionistas

Sondagem do Cesop mostra que socialistas continuam a ser partido mais forte no eleitorado mais velho, mas diferença para a AD continua a reduzir-se. PS recua nos mais jovens.

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Paulo Raimundo (CDU) e Luís Montenegro (AD) DR
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Mesmo perdendo agora algum terreno nos reformados, a Aliança Democrática (AD) continua a encurtar diferenças para o PS no eleitorado com 65 anos ou mais e mantém-se como a força política preferida, tanto entre os jovens como nos eleitores que têm entre 35 e 64 anos. O PS também perde força junto dos pensionistas, ao passo que a CDU ganha fôlego nesta faixa etária.

Nesta sondagem do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (Cesop) da Universidade Católica para o PÚBLICO, RTP e Antena 1, confirma-se uma tendência de vantagem da AD face ao PS em praticamente todas as categorias sociodemográficas: os socialistas só lideram entre os pensionistas e nos eleitores com menos do que o 3.º ciclo de escolaridade.

Entre os mais velhos, 27% tencionam votar AD (há uma semana eram 30%) e 32% no PS (no estudo anterior eram 37%), pelo que a coligação liderada por Luís Montenegro reduz a diferença para cinco pontos percentuais: na sondagem de Novembro do Cesop, PSD e CDS tinham menos 14 pontos do que os socialistas. Segue-se nesta fatia do eleitorado o Chega, com 8%, e a CDU, com 4% (a aliança entre comunistas e ecologistas cresce dois pontos face à semana passada).

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Nos eleitores entre os 18 e os 34 anos, a AD regista uma subida relevante, passando de 19% para 24%. Já o PS volta a perder força nesta faixa etária, ao cair de 10% para 8%. O Chega (18%) e a IL (10%) são a segunda e terceira forças mais preponderantes no eleitorado jovem.

Nos eleitores com idade entre 35 e 64 anos, AD (24%), PS (19%) e Chega (14%) são os partidos mais fortes, no entanto a aliança pré-eleitoral PSD/CDS/PPM recua face aos 29% registados há uma semana.

A AD tem também primazia independentemente do género: 24% das mulheres e 25% dos homens. O PS tem 22% de mulheres e 19% de homens, enquanto o Chega se mantém como força predominantemente masculina (19% de homens face a 8% de mulheres).

E se o PS lidera no eleitorado que não concluiu o 3.ºciclo de ensino (27%), a AD surge à frente tanto nos eleitores com o secundário (24%) como naqueles que têm o ensino superior (29%).

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