Incêndio em prédio de Valência matou cerca de 100 animais, estimam associações

As autoridades da comunidade autónoma não tem números oficiais, mas as associações locais estimam que cerca de 50 cães e 40 gatos tenham morrido queimados no incêndio das torres Campanar.

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Incêndio em prédio de Valência matou perto de 100 animais, dizem associações EPA/Manuel Bruque
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O incêndio que deflagrou na passada quarta-feira, dia 21 de Fevereiro, num complexo habitacional na cidade de Valência matou perto de 100 animais de companhia, estimam os moradores dos dois prédios que arderam e as associações de protecção animal de Valência.

Segundo o La Vanguardia, a Direcção-Geral do Meio Ambiente e Animais da comunidade autónoma ainda não tem números dos animais que podem ter morrido no incêndio. No entanto, os abrigos de animais estimam que cerca de 50 cães e 40 gatos tenham morrido queimados nas torres do bairro de Campanar.

Em declarações ao canal de televisão Telecinco, a associação Alternativa Felina de Valência contabilizou a morte de 48 cães e 36 gatos. Segundo depoimentos recolhidos no local, muitos dos animais estavam sozinhos em casa, mas outros morreram com os donos.

Entre os casos já conhecidos está o de um cão encontrado morto junto ao corpo dos tutores. O La Vanguardia ouviu ainda uma jovem ucraniana que não conseguiu entrar no prédio para resgatar o seu animal. A Telecinco refere ainda o gato de outra moradora que também morreu queimado.

De acordo com o presidente do governo valenciano, foram várias as clínicas veterinárias que se disponibilizaram para tratar dos animais feridos. Além disso, as autoridades locais contactaram um abrigo para animais que está a cuidar e a acolher todas as espécies em risco. No entanto, muitos moradores preferem ficar com os animais nos alojamentos temporários onde estão. O diário espanhol adianta que o governo valenciano está a tentar aceder a esses pedidos.

O incêndio, que começou no sétimo andar de um dos prédios, provocou a morte de dez pessoas, incluindo uma criança e um bebé. Todas as vítimas mortais viviam nos últimos pisos do edifício.

O alerta foi dado por volta das 17h37, sendo que, no total, foram destruídos 138 apartamentos. A origem do fogo está a ser investigada.

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