Liberdade e futebol
Apoiar a candidatura de André Villas-Boas à presidência do FC Porto não tem só que ver com o fenómeno do futebol ou com o futuro de uma instituição.
Em adolescente, adorava futebol e pertenci à claque do meu clube. Chamava-se Dragões Azuis, era apoiada pelo maravilhoso Álvaro Pinto, vice-presidente do Futebol Clube do Porto, e ali eu tinha bons amigos, como, entre outros, o Alexandre Pinto da Costa. Eram os famosos anos 1980, pelo que o clubismo puro e o entusiasmo desprendido desses tempos já vão longe. Passaram uns quarenta anos e o mundo mudou. E, tanto ou mais, o futebol também, para se tornar uma actividade económica poderosa e uma indústria de massas.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.