Um grande tinto com a alma do Douro e o toque de Bordéus

É um tinto majestoso, que propicia uma prova rica em sensações e deixa no final de boca um rasto longo e delicioso. Sim, é Douro nas suas principais características.

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Três castas, duas famílias, um terroir. Para efeitos de comunicação, o slogan que aparece no rótulo do Xisto parece sonante, mas peca por ser incompleto. Não no que diz respeito às castas, que obedecem à clássica trilogia duriense das duas Tourigas a dominar o lote que se complementa com 20% de Tinta Roriz. Sim no que aponta para as duas famílias, ambas com pergaminhos no Douro (os Roquette que em três décadas colocaram o Crasto no topo dos grandes vinhos durienses) e em Bordéus (os Cazes, cujo percurso foi inspirado na obra de Jean-Michel, falecido no ano passado aos 88 anos, que, para lá de gerir os domínios vitícolas da seguradora Axa, foi co-proprietário do Château Lynch Bages). Depois, o terroir, que partindo do potencial do Cima Corgo e do Douro Superior não é um terroir qualquer.

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