Bolhão: comerciantes temem fim do mercado de frescos e exigem voz activa na gestão

Associação Bolha de Água está a criar plano que reivindica gestão pública que ouça comerciantes e luta pelo regresso dos portuenses ao mercado. Autarquia nega acusações, mas está a rever regulamento

Foto
Associação Bolha de Água quer que comerciantes sejam mais ouvidos na gestão do mercado Nelson Garrido
Ouça este artigo
00:00
06:40

A Associação do Comércio Tradicional Bolha de Água está a recolher contributos de comerciantes e a construir um documento estratégico sobre o futuro do Bolhão, com um plano que terá cerca de 100 acções. Quando o documento estiver composto será partilhado com a Go Porto, empresa municipal que gere o mercado: “Queremos dialogar e contribuir para um Bolhão com uma gestão pública eficiente”, aponta Helena Ferreira, comerciante e presidente da associação. Neste momento, diz a comerciante Ermelinda Silva, o Bolhão caminha para a perda da sua identidade: “Em vez de um mercado de frescos é uma praça da alimentação.”

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 19 comentários