O Chega também passou a ser um problema do PS

Contrariamente ao que acontece na República, o programa de governo nos Açores tem de ser aprovado na assembleia legislativa.

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O PS fez da ameaça do Chega o seu principal trunfo eleitoral. O medo de um acordo entre o PSD e o partido de André Ventura foi um argumento eficaz para obter uma maioria absoluta em Janeiro de 2022, com base no facto de José Manuel Bolieiro ter recorrido ao Chega para formar governo após umas eleições que não ganhou. O PS voltou a usar a mesma táctica na campanha destas eleições regionais açorianas e sugeriu que existia um acordo secreto entre PSD e Chega, para lançar dúvidas sobre a fiabilidade do “não é não” de Luís Montenegro. A confirmação de um acordo entre os dois partidos era a solução mais confortável para o PS na oposição açoriana e em campanha nacional.

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