A Amazónia filmada há um século por um português

Amazonas, o Maior Rio do Mundo, o filme que se julgava perdido do português Silvino Santos, é exibido esta sexta-feira na Cinemateca Portuguesa.

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Cópia completa de Amazonas, o Maior Rio do Mundo foi encontrada em Praga em 2023. A Cinemateca Portuguesa exibe-a esta sexta-feira cinemateca portuguesa
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O português Silvino Santos filmou repetidamente a região amazónica no período entre 1915 e 1925 cinemateca portuguesa
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Foi uma das histórias de 2023: um filme que se julgava perdido durante um século foi encontrado, em boas condições mas mal identificado, no acervo do Arquivo Nacional de Cinema da República Checa. Um filme cuja existência era confirmada pelos registos históricos, mas do qual apenas pareciam restar nove minutos num arquivo alemão — e, vai-se a ver, Praga tinha uma cópia completa de Amazonas, o Maior Rio do Mundo, documentário realizado pelo português Silvino Santos (Cernache do Bonjardim, 1886-Manaus, 1970). O seu autor emigrara para o Brasil em 1899, começara por trabalhar como fotógrafo e, depois de se aventurar no cinema, ficou conhecido pelo “cineasta da selva” (título, aliás, de um documentário de 1997 sobre a sua carreira), por ter filmado repetidamente a região amazónica no período entre 1915 e 1925 numa série de obras que tiveram grande repercussão.

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