Presidente da Guiné-Bissau afirma que “celebração” do centenário de Amílcar Cabral “é discutível”

Embaló anuncia que as eleições antecipadas deverão realizar-se em Outubro ou Novembro, no fim da época das chuvas. E diz que não vai perder o sono com o relatório sobre violações de direitos humanos.

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"Podem achar que sou ditador, mas sou disciplinador, não pode haver bagunça”, diz Umaro Sissoco Embaló Afolabi Sotunde/REUTERS
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Passados 51 anos do assassínio de Amílcar Cabral em Conacri, a 20 de Janeiro de 1973, e no ano em que se comemora o centenário do seu nascimento, a Guiné-Bissau está ameaçada pelo autoritarismo de um Presidente que dissolveu o Parlamento legitimamente eleito de forma inconstitucional, afastou o Governo que emergiu das eleições legislativas do ano passado, forçou à demissão do presidente do Supremo Tribunal de Justiça e agora põe em causa a figura do herói da sua independência.

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