Caminhos da paz
O Papa não se cansa de repetir: quem faz a guerra esquece a humanidade. Não parte do povo, não olha para a vida concreta das pessoas, mas coloca acima de tudo interesses egoístas, de parte e de poder.
1. Pode parecer uma banalidade dizer que o conhecimento do mapa mundial das guerras só interessa para descobrir os caminhos possíveis da paz. O Papa Francisco, no seu discurso anual ao corpo diplomático acreditado na Santa Sé, mostrou-nos, de forma documentadíssima, a nossa tarefa urgente de desenvolver todo o género de iniciativas para encontrar os caminhos da paz, num mundo semeado de guerras. Estas não são inevitáveis, são um desafio à nossa imaginação. Quando temos pela frente um mapa tão pormenorizado, embora não seja exaustivo, é avassalador. Pode gerar um sentimento de impotência absoluta.
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