Líder da oposição da Coreia do Sul esfaqueado no pescoço

Homem, cuja identidade ainda não foi revelada, aproximou-se de Lee durante uma conferência de imprensa no novo aeroporto local.

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Lee foi levado para o hospital cerca de 20 minutos depois do ataque, em estado consciente Reuters/KIM HONG-JI

O líder da oposição da Coreia do Sul, Lee Jae-myung, foi esfaqueado no pescoço durante um evento público no sudeste do país, e levado para o hospital.

De acordo com os serviços de emergência da cidade portuária de Busan, o incidente aconteceu às 10h27 (1h27 em Portugal) enquanto o líder do Partido Democrático (PD) falava com jornalistas numa conferência de imprensa no novo aeroporto local, na ilha de Gadeok.

Um homem, cuja identidade ainda não foi revelada, aproximou-se de Lee e esfaqueou-o no lado esquerdo do pescoço. A agência de notícias sul-coreana Yonhap publicou uma fotografia que mostra o político no chão com um lenço a cobrir a ferida.

Lee foi levado para o hospital cerca de 20 minutos depois, em estado consciente apesar de ter uma hemorragia grave, enquanto o autor do ataque foi imediatamente detido, informou a agência de notícias.

Lee Jae-myung, foi esfaqueado no pescoço hoje durante um evento público no sudeste do país, e levado para o hospital Reuters/KIM HONG-JI
Lee foi levado para o hospital após cerca de 20 minutos, em estado consciente apesar de ter uma hemorragia grave Reuters/KIM HONG-JI
O autor do ataque foi imediatamente detido Reuters/KIM HONG-JI
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Lee Jae-myung, foi esfaqueado no pescoço hoje durante um evento público no sudeste do país, e levado para o hospital Reuters/KIM HONG-JI

O Presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, manifestou "profunda preocupação" com a segurança do líder da oposição, "depois de ter tomado conhecimento do ataque", afirmou a porta-voz da presidência sul-coreana.

O chefe de Estado "sublinhou que a sociedade sul-coreana nunca deve tolerar este tipo de violência, quaisquer que sejam as circunstâncias", acrescentou Kim Soo-kyung.

Tanto Yoon Suk-yeol como Han Dong-hoon, o líder do conservador Partido do Poder Popular, actualmente no poder, condenaram veementemente o ataque e pediram uma investigação exaustiva.

O líder do PD perdeu as eleições presidenciais de 2022 para o actual Presidente, o conservador Yoon Suk-yeol, por uma margem estreita.

Durante a campanha, Lee, antigo governador da província de Gyeonggi, a mais populosa da Coreia do Sul, tinha proposto algumas medidas inovadoras, incluindo a criação de um rendimento mínimo universal e uniformes escolares gratuitos.

Os críticos acusaram o político de ser um populista perigoso que procura fomentar divisões e demonizar os opositores conservadores

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