Bolas paradas de Zalazar valeram triunfo ao Sp. Braga

Casa Pia dificultou (e muito) a vida aos minhotos, mas caiu no segundo tempo, especialmente depois da entrada do médio uruguaio.

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LUSA/CARLOS BARROSO

Pela terceira vez consecutiva, o Casa Pia terminou um jogo na I Liga com um 1-3 no marcador, mas, ao contrário do que sucedeu na jornada passada, em Chaves, desta vez o resultado foi-lhe desfavorável. Em Rio Maior, casa emprestada, os lisboetas cederam ao maior poderio do Sp. Braga, num jogo que reservou todos os golos para o segundo tempo.

O plano de jogo dos anfitriões era claro. Assumir que o adversário iria controlar as operações com bola, e no momento pós-recuperação, activar as transições rápidas pelos corredores laterais, explorando a velocidade de Lelo à esquerda e Larrazabal à direita, bem como as desmarcações de Yuki Soma e Felippe Cardoso.

Com muita posse e iniciativa, o Sp. Braga raramente conseguiu desposicionar a defesa contrária até ao intervalo, mesmo forçando os movimentos interiores de Victor Gómez e o último passe de Pizzi, em zona central. Mas no arranque do segundo tempo foi um lance caricato a desbloquear o jogo: na recarga após canto, João Moutinho cabeceou de fora da área, Niakaté fez-se à bola e Ricardo Batista foi iludido, deixando-se rolar lentamente até às redes.

O Casa Pia acusou o toque e forçou mais na frente, com Clayton incansável na luta com os centrais. Foi ele quem ganhou (lance com Victor Gómez) e converteu o penálti que repôs a igualdade, aos 75’.

Foi sol de pouca dura, porém. Também de bola parada, dois minutos mais tarde entrou em cena o máximo goleador da Liga: Zalazar (que entrara para o lugar de André Horta, aos 58’) bateu o livre indirecto e Simon Banza foi rápido a reagir, surpreendendo os centrais e o guarda-redes.

O resultado só ficou fechado, contudo, após novo livre (desta vez directo) de Zalazar. O uruguaio rematou a bola com uma trajectória exterior e confirmou o 10.º triunfo bracarense em 15 jornadas, consolidando o quarto lugar no campeonato.

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