Um Noroeste ibérico entre a paisagem, a tradição e novas mitologias

Criadores do Norte do país e da Galiza compõem Norte Silvestre e Agreste, uma exposição que sugere elos entre os territórios e promove interacções artísticas com a ruralidade e a tradição.

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Na parede, o mural Labaredas Silvestres, de Mariana Barrote Paulo Pimenta

Duas das peças centrais de Norte Silvestre e Agreste, a exposição que a Galeria Municipal do Porto apresenta até 10 de Março, são o mural Labaredas Silvestres, de Mariana Barrote, artista plástica sediada em Viana do Castelo, e a instalação Cabria para Porto, do artista multidisciplinar espanhol Diego Vites. A portuguesa pintou com tinta acrílica, numa das paredes da galeria, vários desenhos inspirados na sua observação de cavalos da raça garrana, espécie nativa do Norte de Portugal e actualmente protegida devido ao risco de extinção. Os seres imaginados por Barrote são criaturas híbridas: cavalos com pernas humanas, mulheres com corpo de equídeo. Guerreiros nas serras, transgressores e imponentes — ou, então, perseguidos nos penedos, frágeis e atemorizados.

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