Dez anos depois, cuidados paliativos continuam escassos e fragmentados

Para que os cuidados paliativos cheguem a todos seriam precisos mais 126 assistentes sociais, 128 psicólogos, 181 médicos e 354 enfermeiros, entre outros. Estudo aponta descoordenação da rede.

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Seis distritos do país não têm unidades hospitalares de cuidados paliativos Adriano Miranda
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Dez anos depois da entrada em vigor da Lei de Bases dos Cuidados Paliativos, “ainda há muito a fazer para que os cuidados cheguem a todos os que precisam”, adiantou ao PÚBLICO a presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos, Catarina Pazes. No mapa dos cuidados paliativos, há distritos, como o de Viana do Castelo, que continuam sem ter qualquer cama de internamento de cuidados paliativos. Castelo Branco, Leiria e Portalegre, por seu turno, não têm equipas comunitárias de suporte em cuidados paliativos. Já Lisboa, Braga, Viana do Castelo, Santarém, Évora e Beja destacam-se por não terem unidades hospitalares de cuidados paliativos, que são fundamentais para os doentes mais complexos.

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