A nova desordem africana
Num mundo em guerra, os militares recuperam preponderância. Nada se faz sem eles ou contra eles.
Os militares estão a redesenhar a política africana e a diminuir a influência do que se convencionou chamar Ocidente. Após duas décadas de maior tranquilidade, África volta a assistir a uma sucessão de golpes de Estado, que arrasa ganhos obtidos com essa estabilidade e que mergulha na desgraça países como Níger, Mali, Guiné-Conacri, Burkina Faso e Gabão. Estes partilham uma geografia, um passado colonial francês, a insegurança do presente e a incerteza do futuro.
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