Uma Travessia para acabar com algumas barreiras

Peça de teatro aproxima duas comunidades separadas pela linha de comboio que atravessa Faro e inclui a participação de oito ciganas. Sobe este sábado ao palco no CAPa, numa apresentação única.

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As actrizes conversam à mesa sobre temas do quotidiano DR
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A jovem mãe, de 26 anos, caminha com o mais novo dos seus três filhos ao colo – a criança chora. “O Simão está doentinho, aquela casa [barraca] tem muita humidade e congela”, queixa-se. Marta Silva é uma das oito ciganas que no Centro de Artes Performativas (CAPa), em Faro, vai participar em Travessia uma peça de teatro passada no Bairro Social da Horta da Areia, em Faro. A linha de comboio separa a cidade da outra faixa de território – terra de ninguém (e de todos) onde vivem cerca de meia centena de agregados familiares em condições precárias. Entrar nesse mundo, dizem os promotores do projecto, é uma tentativa de derrubar preconceitos.

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