Aumenta número de camas ocupadas no SNS por sem-abrigo, idosos e imigrantes com alta

Indocumentados, pessoas em situação de sem abrigo, idosos à espera de resposta num lar residencial. Os internamentos de utentes que já tiveram alta estão a aumentar e não há “prazo máximo de estada”.

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Além dos casos de falta de documentação, há também situações de pessoas sem abrigo que têm alta clínica, mas que continuam a viver no hospital Daniel Rocha
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O som dos passos nos corredores no hospital já não lhe soa a novo. Nem algumas das caras com que se cruza todos ou quase todos os dias. M. – a letra escolhida não corresponde ao nome, para salvaguarda da identidade – tem alta clínica desde Janeiro. Mas, por falta de uma resposta que lhe permita ter onde viver, continua a ter uma cama do hospital como casa. Faz parte do grupo de utentes cuja permanência no hospital já não é clinicamente justificável, mas, antes, socialmente necessária.

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