Entre a prática desportiva informal e o direito ao descanso, procura-se o meio-termo

Várias infra-estruturas para a prática desportiva informal na Área Metropolitana de Lisboa geram discórdia. As decisões das autarquias diferem conforme o carácter público ou privado dos campos.

Foto
O campo de Street-Art Basket "Neemias Queta", no Bairro da Assunção, em Cascais, está sem tabelas. A decisão foi tomada pela autarquia face às queixas de moradores MATILDE FIESCHI

Já lá vão seis anos desde que os moradores do Bloco das Águas Livres, em Lisboa, se uniram contra a construção de campos de padel na praça e no aqueduto adjacentes, uma zona considerada de interesse público. A empreitada do Ginásio Clube Português, aprovada pelo executivo de Fernando Medina, lá continua, e o incómodo dos vizinhos também, apesar do acordo assinado em Maio de 2020 entre a Câmara de Lisboa, o centenário clube e os moradores. Na altura, foi prometida a remoção dos dois campos instalados na praça, a insonorização dos restantes e a expansão do complexo desportivo para um novo edifício.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar