Este mundo não é para mornos

Aconteça o que acontecer, os mornos parecem condenados a perecer e, como diria o Deus do Novo Testamento, a ser expelidos da boca do eleitor português.

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Vivemos uma nova pandemia. Fomos contagiados pela preguiça de não tirar partido. Como vivemos em democracias liberais, podemos escolher livremente a nossa trincheira e isso sucede, frequentemente, sob o falso mantra da convicção pessoal que mais não é do que mandriagem para nos furtarmos a caminhos de diálogo. Ficamos confusos se não conseguimos intuitivamente escolher um lado. Sentimo-nos perdidos, desenquadrados e insignificantes. Qual foi a última vez que conheceu alguém que, gostando de futebol, não dissesse que tinha um daqueles três clubes que, em Portugal, ganham tudo há quase cem anos? Se alguém nos diz ser da Académica ou do Belenenses, não acreditamos, achamo-los mornos.

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