Museu do Louvre e Palácio de Versalhes encerrados e evacuados “por razões de segurança”

Porta-voz disse que o Louvre recebeu uma mensagem escrita que referia “risco para o museu e visitantes”. Alerta antiterrorista em França foi elevado até ao nível mais alto devido ao ataque em Arras.

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O museu do Louvre, em Paris, anunciou que estará encerrado este sábado "por razões de segurança" CHRISTOPHE PETIT TESSON/EPA
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O museu do Louvre, em Paris, anunciou que estará encerrado este sábado "por razões de segurança". Também o Palácio de Versalhes foi obrigado a retirar todos os visitantes durante o início da tarde devido a uma ameaça de bomba, apurou o canal francês BFMTV junto da polícia.

“Caros visitantes, por razões de segurança, o museu do Louvre fecha as suas portas no dia de hoje, sábado, 14 de Outubro”, anunciou a conta oficial do museu na rede social X (antigo Twitter).

Um porta-voz do museu disse à agência de notícias AFP que o Louvre recebeu uma mensagem escrita que referia um "risco para o museu e seus visitantes", pelo que os responsáveis optaram por "evacuá-lo e fechá-lo durante o dia", enquanto são realizadas "as verificações essenciais".

A evacuação foi feita no final da manhã, depois de o museu, o mais visitado do mundo, abrir portas às 9h. Os visitantes com bilhete para este sábado "serão reembolsados".

No caso de Versalhes, a ameaça de bomba surgiu através de uma mensagem anónima publicada no site moncommissariat.fr​, disse uma fonte próxima do assunto à Agence France-Presse (AFP), que indicou que o palácio não reabrirá este sábado.

Estes encerramentos acontecem na mesma altura em que até 7000 soldados da operação Sentinelle foram mobilizados em toda a França até segunda-feira, depois de na sexta-feira um professor ter sido morto numa escola secundária de Arras por um russo-checheno de 20 anos.

A informação, confirmada pela presidência francesa, surge pouco depois de a primeira-ministra, Élisabeth Borne, ter elevado o alerta antiterrorista Vigipirate ao mais alto nível devido ao ataque em Arras, que deixou outras três pessoas feridas.

A operação Sentinelle foi lançada em 2015 pelo então Presidente, o socialista François Hollande, devido à vaga de atentados jihadistas que atingiu o país nesse ano (atentados do Bataclan e contra o jornal Charlie Hebdo).

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