Os números das migrações para a UE não justificam alarme: “São dois ou três estádios de futebol”

Os anúncios em sequência de controlos no espaço Schengen são uma reacção exagerada, dizem peritos em migrações ao PÚBLICO. Os números são semelhantes aos anteriores à pandemia.

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Migrante em Puerto del Rosario, Fuerteventura, nas ilhas Canárias EPA/CARLOS DE SAA

O que está a acontecer nas fronteiras internas da União Europeia para justificar a multiplicação de medidas restritivas e de controlo que vêm sendo assumidas ou reclamadas por vários Estados-membros? Estaremos simplesmente perante um fenómeno político, que se explica pela ascensão da direita radical e a radicalização do discurso num contexto eleitoral? Ou é legítimo falar numa nova crise migratória no continente, que está a forçar os governos a adoptar medidas drásticas e que volta a expor as fragilidades da arquitectura de Schengen?

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