O fantasma da sida

Hervé Guibert, escritor e fotógrafo francês que morreu em 1991, com 36 anos, compareceu agora entre nós, como obra e como espectro, por tripla convocação.

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Autoportrait à la chaise, 1986, de Hervé Guibert Hervé Guibert/Cortesia BCF
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Hervé Guibert, escritor e fotógrafo francês que morreu em 1991, com 36 anos, três anos depois de ser sido diagnosticado como seropositivo, teve uma escassa difusão em Portugal. Compareceu agora entre nós, como obra e como espectro, por tripla convocação: um colóquio na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (também dedicado a Roland Barthes, com o qual manteve algum convívio a partir de 1977); um ciclo na Cinemateca, que se iniciou precisamente com um filme realizado pelo próprio Guibert, La Pudeur ou l'Impudeur, que é um testemunho da sua relação com a doença e com o seu corpo quando já estava a definhar; e um livro sobre fotografia, A Imagem Fantasma (BCF Editores; tradução e prefácio de Amândio Reis, também organizador do colóquio), onde o registo ensaístico é impregnado de discurso autobiográfico.

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