As lições de Lampedusa

Não será com operações militares no Mediterrâneo ou com a exteriorização das políticas de imigração e de asilo que vamos combater as redes de tráfico e evitar as mortes. Pelo contrário.

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Regressei a Lampedusa, no passado fim-de-semana, para participar nas iniciativas que assinalam os dez anos do naufrágio de 3 de outubro de 2013, que resultou na morte de 368 migrantes, homens, mulheres e crianças. Nessa altura, o então presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, afirmou que a Europa não podia “olhar para o lado” e que era necessário que todos os países fizessem “esforços proporcionais à sua dimensão e aos seus meios”. Hoje, dez anos volvidos, a União Europeia continua a não ser capaz de projetar no Mediterrâneo uma operação conjunta de busca e salvamento.

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