Nunca um momento de aborrecimento

Há muito a aprender, nestes dias de decadência do esperanto, sobre o papel utópico de uma língua artificial construída a favor da compreensão entre os povos e dessa palavra tão estragada, de “paz”.

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Como disciplinado comentador eu passo em revista os jornais, impressos e em linha, ouço a rádio em trânsito, e vejo pouca televisão, porque não tenho tido muito tempo, antes de escrever este artigo. Longe de mim diminuir a importância dos assuntos tratados, em primeiro lugar a guerra na Ucrânia e a variante actual da “política de apaziguamento” que a quer entregar (à Ucrânia e a nós aos russos), depois os factos da vida caseira, a inflação, a privatização da TAP, as rendas de casa, a Euribor, o novo livro de Cavaco, a tinta verde em cima do ministro, e mesmo a sucessão de notícias produzidas pela “indústria da irrelevância”, que eu gostaria de apenas ler na Nova Gente (que leio) e não na chamada imprensa “séria”. Mas assaltam-me várias formas de aborrecimento, impotência, preguiça e desinteresse. São assuntos, alguns deles, para que não tenho competência específica, outros, em que não direi nada de novo e, ainda, outros que estão tão inquinados à partida que precisava de muitas páginas para os “limpar”.

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