Trespasses de cafés e papelarias usados para burlar a Santa Casa em milhões de euros

Suspeitos aproveitaram-se de quem queria trespassar cafés, papelarias ou restaurantes e de serem mediadores dos jogos. Um homem vendeu a assinatura por 1500 euros e ficou com dívida de 1,9 milhões.

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Este era o café Casal em 2020. Actualmente é apenas um prédio pintado de cor-de-rosa sem qualquer vestígio ou indício de que ali, durante mais de 30 anos, foi um café que também era mediador da Santa casa Daniel Rocha
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A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) foi lesada em quase quatro milhões de euros através de um esquema que visava fazer apostas em todos os jogos, sobretudo no Placard, sem as pagar e depois levantar os eventuais prémios. Ao que o PÚBLICO apurou, este valor diz respeito a pelo menos três casos que ocorreram em 2020, em plena pandemia, e que a Polícia Judiciária (PJ) ainda está a investigar. Em resposta ao PÚBLICO, a própria Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou que o inquérito ainda se encontra em investigação e em segredo de Justiça.

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