Hospital de Loures não recebe ambulâncias para Urgência Geral Adulta até quinta-feira

Os constrangimentos começaram pelas 11h desta quarta-feira e deverão manter-se até às 9h de quinta-feira. Doentes estão a ser encaminhados para os hospitais de Santa Maria e de São José.

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As ambulâncias ficaram retidas na madrugada desta quarta-feira nas urgências do hospital Rui Gaudencio
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O Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, encontra-se esta quarta-feira com constrangimentos no Serviço de Urgência Geral Adulta, não estando a receber ambulâncias, situação que se manterá até às 9h de quinta-feira, 21 de Setembro, indicou o comandante dos Bombeiros Voluntários de Camarate.

“Recebemos a informação de que o hospital estava com constrangimentos e que não está a receber urgências vindas da nossa parte”, afirmou à agência Lusa o comandante dos Bombeiros Voluntários de Camarate, Luís Martins, considerando que esta situação se deve à falta de macas. A Lusa questionou o Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, distrito de Lisboa, sobre os constrangimentos registados, mas aguarda ainda uma resposta.

De acordo com Luís Martins, os constrangimentos no Serviço de Urgência Geral Adulta começaram pelas 11h desta quarta-feira e prevê-se que se prolonguem até às 9h de quinta-feira, período em que não irá receber veículos de emergência médica, segundo informação que o hospital disponibilizou aos bombeiros.

O comandante dos Bombeiros Voluntários de Camarate disse que foi pedido aos corpos de bombeiros da área de influência do Hospital de Loures que passem os dados clínicos para que o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) os possa referenciar, indicando que os doentes estão a ser encaminhados para o Hospital Santa Maria e para o Hospital São José, ambos em Lisboa.

O responsável dos bombeiros de Camarate referiu que as ambulâncias ficaram retidas na madrugada desta quarta-feira nas urgências do Hospital de Loures, mas a informação de constrangimentos foi comunicada pelas 11h, com a indicação de que “encerra para receber ambulâncias”.

Questionado sobre o que motiva estes constrangimentos, Luís Martins apontou a “falta de macas”, explicando que os utentes ainda continuam a permanecer “muitas horas” nas macas dos bombeiros até existir uma maca do hospital disponível, deixando as ambulâncias retidas enquanto a situação se resolve.

A área de influência do Hospital Beatriz Ângelo abrange sete corpos de bombeiros do concelho de Loures, três corpos do município de Odivelas, bem como de Mafra, Malveira e Sobral de Monte Agraço.

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