A curiosidade jornalística de Marcus Lindeen interroga a identidade

No âmbito da BoCa, o encenador sueco traz ao TBA, este sábado e domingo, duas peças da Trilogia das Identidades que montou com Marianne Ségol-Samoy, mergulhos íntimos nos questionamentos da identidade

Foto
"L’Aventure Invisible" cruza três histórias distintas, todas debatendo-se com interrogações sobre a identidade bea borgers
Ouça este artigo
00:00
06:47

Na tradição e na teoria, é frequente a ideia de que o teatro só começa quando emerge o conflito, motor para a narrativa e para as personagens. Mas, quando Marcus Lindeen olha para trás, prefere pensar na sua prática como estando ligada a uma outra essência do teatro: a de um grupo de pessoas que se junta para escutar histórias. Daí que se refira aos seus espectáculos como “um teatro ao qual o palco foi retirado”, em que “tudo aquilo que acontece é vivido pelo público ao lado dos intérpretes”. “É um formato simples de escuta das histórias das pessoas, levado pela curiosidade – porque, de facto, não estou à procura do conflito, mas antes a lutar pela curiosidade como força motriz”, explica ao PÚBLICO o criador sueco.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar